O mercado imobiliário brasileiro, apesar de desafiante, oferece oportunidades significativas para investidores bem-informados. A Navis, uma empresa inovadora no setor de investimentos imobiliários, tem se destacado ao oferecer assessoria especializada e personalizada para quem busca investir em imóveis. Liderada por Rodrigo Festuccia, a empresa se destaca pela abordagem técnica e pelo profundo conhecimento do ecossistema imobiliário. Contudo, antes de conseguir atingir o sucesso profissional, Rodrigo teve uma trajetória marcada por diversos desafios e aprendizados que moldaram sua carreira e visão de negócio.

Natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, Rodrigo cresceu em ambiente rural com sua família. “Nasci e cresci no sítio até os vinte e poucos anos. E aí a região foi urbanizando, a cidade foi chegando perto do sítio e ao mesmo tempo a gente foi chegando perto da cidade”, lembra. Chegada a hora de ir para o ensino superior, o empresário cursou administração na faculdade Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto). “Minha família tinha negócios na cidade, uma distribuidora de materiais médicos, nada a ver com o ramo imobiliário. Aliás, nunca passou pela minha cabeça trabalhar no ramo imobiliário”, conta.

A veia empreendedora da família foi herdada por Rodrigo, que logo percebeu sua inclinação para os negócios. “No início da adolescência, comecei a frequentar um pouco mais o escritório do meu pai, comecei a participar um pouco mais, e descobri que gostava de negócios. Eu gostava de dinheiro, a verdade é essa (risos)”, brinca. Porém, ao se formar, quis seguir por outro caminho. “Fui trabalhar em um negócio de contabilidade, porque ali eu aprenderia como funcionam vários business, de vários tipos”, conta. “Comecei a ver uma galera ganhando dinheiro com imóveis, não necessariamente como corretor nem nada disso, mas mais construtores, empreiteiros, e eu quis testar esse mercado”, relembra.

Sua primeira empresa, uma empreiteira, foi aberta em 2014, em um momento em que o Brasil passava por uma grave crise econômica que afetou todos os setores, inclusive o de construção civil, que fez com que o empreendimento não fosse bem sucedido. Apesar disso, esse momento foi fundamental para que Rodrigo criasse gosto pelo mercado. “Eu já tinha me envolvido com algumas obras, mas precisava entender melhor, então fui fazer um curso de mestre de obras para entender a área, apesar de não trabalhar com a mão de obra de fato, já que era o administrador da empreiteira”, explica. “E deu super errado. Perdi dinheiro, ali foi o meu primeiro crash, a minha primeira falência. Perdi dinheiro, tinha vendido o carro para investir, foi terrível. Hoje encaro de maneira diferente. Agora é aquela máxima: ou eu ganhei, ou eu aprendi. Isso faz parte da minha vida hoje”, conta.

Rodrigo ainda tentou empreender em outros segmentos, como aplicativo de delivery, venda de produtos pet, entre outros. Mas, foi no mercado de investimentos que ele começou a ter vislumbre de onde residia sua vocação. “Desde cedo eu gostava da bolsa de valores, mas eu não entendia nada, na época não tinha tanta informação como hoje. Agora tem muito conteúdo no YouTube, virou moda até. Naquela época não, mas mesmo assim eu buscava informação”, comenta. Ao compartilhar o que sabia em suas redes sociais, o empresário recebia pedidos de seguidores e amigos para ensinar a investir. “Consegui fazer uma didática legal e consegui ensiná-los. Percebi que isso podia ser o start de um novo negócio”, afirma.

Com o tempo, Rodrigo construiu uma considerável base de clientes, mas sentia que ainda não era o que ele almejava profissionalmente. Foi quando surgiu a oportunidade de ser apresentador de um programa de TV em formato pocket, chamado Meu Pé de Meia,  feito em parceria com uma construtora local. “Eu ajudava a pessoa a se organizar, e apresentava para ela o mercado financeiro. Apresentava como era investir em ações, como era fazer renda fixa etc”. Contudo, um tema despertou sua atenção. “Todo mundo me perguntava ‘como é investir em imóveis?’. Foi aí que esse segmento entrou na minha vida”, diz.

Mercado pouco explorado

Apesar da grande oferta de conteúdos focados em investimento em ações, o mercado imobiliário não era tão explorado, sendo até mesmo desaconselhado por alguns. “Naquela época, o mercado financeiro martelava o imobiliário com muita força, diziam que era melhor fazer ações, fundos imobiliários, etc. E eu concordava, porque é difícil ter informações sobre esse mercado”, explica. “Então saí para pesquisar. Busquei alguns corretores para saber como é investir no setor imobiliário, porque é bom ou não. Ah, é bom porque não desvaloriza, é bom porque você só ganha. Tá, mas por quê? Eu estudava pra caramba o mercado financeiro, tinha todos os porquês das coisas. Conheço um monte de gente que ganhou dinheiro com imóvel, mas qual era o fundamento disso? Nenhum corretor sabia me explicar”, detalha.

Com isso, Rodrigo foi estudar a fundo o segmento. “Eu precisava de conceitos técnicos para aprender a trabalhar o mercado imobiliário, porque infelizmente o treinamento técnico de transações imobiliárias, o TTI que a gente chama, não é aprofundado, não te dá bagagem”, diz. Além do estudo, Rodrigo resolveu começar a acompanhar o trabalho dos corretores para aprender mais sobre o setor, entretanto, a pandemia de Covid-19 que aconteceu no mesmo ano mudou seus planos. “Eu precisava dar um jeito. Não tinha como fazer mais palestra, nem como atender mais clientes de finanças. Até tentei fazer alguns atendimentos online, mas a minha cabeça já tinha virado a chave para o mercado imobiliário”, recorda.

Rodrigo teve que então começar a conectar os pontos que são fundamentais para entender de fato o mercado. “Desenvolvi o meu próprio estilo de trabalhar, conhecendo o que eu chamo hoje de ecossistema do mercado imobiliário, que é o que a gente trabalha dentro da Navis hoje. Nós não somos advogados, não somos contadores, não somos operadores de crédito, não somos mais do mercado financeiro, no entanto, dominamos tudo o que tem a ver com o imóvel. Dentro dessas áreas a gente entende muito”, diz. “Não estou vendendo um sapato, que a pessoa que não gostou se desfaz, dá pra alguém ou troca. Estou vendendo o maior bem da vida daquela pessoa, ela precisa estar completamente segura de tudo, além de se sentir apoiada do pós-venda também com tributação, registro, como é feito”, diz.

O empresário também se jogou no marketing digital para tornar seu conteúdo mais atraente. “Comecei a entender como fazia redes sociais, como produzir vídeos legais, fotos legais, curso de fotografia, curso de vídeo, tudo online, isso tudo no meio da pandemia”, conta. No mesmo ano, surgiu sua primeira empresa no segmento, que ainda não era a Navis. “Começou a dar certo a minha carreira, e aí outros corretores começaram a me procurar. Rapidamente virei uma referência na cidade para os corretores que ainda não tinham entendido aquele novo jogo do mercado imobiliário”, lembra.

O empreendedor conta que queria atuar de uma maneira diferente das corretoras tradicionais. “Comecei a ver as imobiliárias fazerem ‘mais do mesmo’. Eu nunca quis ser mais do mesmo. Descobri um jeito de trabalhar diferente no mercado imobiliário. Um jeito muito mais qualificado, mais profissional, onde o cliente pode confiar em mim de fato, que eu vou com ele até o final, do começo ao fim, um trabalho extremamente personalizado, com conhecimento técnico”, explica.

Com o crescimento do negócio, o empreendimento foi rebatizado como Navis, e hoje está em processo de expansão dos negócios, que são baseados na tese de investimentos desenvolvida pelo próprio especialista. “O mercado imobiliário, da maneira como eu passei a entender ele por detrás das cortinas, não é apenas ter um imóvel como investimento, mas sim como um ativo financeiro, posso usar ele para montar uma engenharia financeira, na qual você usa o imóvel apenas como base para fazer outros investimentos, inclusive para aumentar mais seu potencial financeiro”, acrescenta.

A equipe da Navis recebe especialização, em grande parte feita por Rodrigo, que também disponibiliza o conteúdo para outros profissionais: “Damos treino para corretores externos também, porque não é uma questão de treinar o concorrente, mas de aumentar o nível de qualificação do mercado imobiliário como um todo. A gente tem uma máxima na Navis que é: nós não trabalhamos pela comissão. Nós trabalhamos pelo relacionamento. É lógico que a comissão é fundamental porque a gente vive disso, é o nosso trabalho”.

“É uma relação de confiança; às vezes o negócio que o cliente está fazendo nem é comigo, ele nem está comprando imóvel comigo, está comprando imóvel em outra cidade, mas ele me pede para avaliar, ver se está adequado, se é bom. Não sou o advogado dele, mas consigo avaliar se aquilo faz sentido, isso por conta do nível de confiança que se estabelece com esse cliente, com esse relacionamento”, completa.

Em entrevista ao IstoÉ Sua História, Rodrigo Festuccia dá mais detalhes do funcionamento da Navis, além de contar suas expectativas para o futuro. Confira:

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