Conhecimento, tecnologia, gestão de negócios e um atendimento humanizado. Esses são os componentes principais da clínica de harmonização facial que os sócios Paola Brocanello e Jabez Emmerich estão inaugurando em São José do Rio Preto. Eles já vinham contribuindo para elevar a autoestima das pessoas por meio de tratamentos estéticos que não descuidam da atenção com o lado emocional de seus pacientes; e, a partir deste ano, passarão a contar com um importante parceiro de negócios: o laboratório Cimed.

Paola conta que essa trajetória bem-sucedida no segmento de harmonização facial quase não aconteceu. “Venho de uma família de dentistas, e desde pequenininha, quando me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse, eu sempre falava que queria ser dentista. Quando concluí o ensino médio, logo entrei na faculdade de Odontologia, e tinha como meta me especializar no tratamento de canal. Então veio a pandemia, e eu não tinha a mínima ideia se seguiria ou não esse caminho”, lembra. Foi então que surgiu a oportunidade de fazer um curso de harmonização facial. “Me encantei com a área, e logo comecei a atender meus primeiros pacientes, de forma bem lenta. Em seguida, fiz dois anos de especialização na área e conheci o Jabez; agora somos noivos, e estamos montando nossa clínica.”

O encontro dos dois foi providencial para dotar a clínica de uma visão de empreendedorismo e de gestão empresarial que Emmerich já havia acumulado desde o tempo em que fazia faculdade de Medicina. Ele conta que já naquela época tinha o talento de captar as oportunidades. “Minha virada de chave foi na pandemia. Atento ao mercado, em dezembro de 2019 percebi que o vírus logo chegaria ao Brasil, e me preparei: fiz um empréstimo de R$ 100 mil e comprei tudo em máscaras. Quando a Covid-19 chegou ao país, em março de 2020, praticamente só eu tinha máscaras no país. Foi então que começou minha jornada de empresário e de empreendedor”, conta, acrescentando que, além de sócio da clínica, ele atualmente atua na distribuição de medicamentos hospitalares e farmacêuticos, além de ser distribuidor exclusivo dos produtos da linha de estética da Cimed para a região noroeste do estado de São Paulo.

Dessa forma, o entendimento que Emmerich já tinha de gestão empresarial, somado à sua visão empreendedora e ao conhecimento técnico adquirido por Paola no campo da harmonização facial, levaram à inauguração da clínica. “No início eu trabalhava sozinha, e não sabia como tocar uma empresa, como fazer o negócio andar. Quando conheci o Jabez isso mudou; ele trouxe todo esse mundo empresarial para minha vida. Estamos caminhando juntos, e eu estou aprendendo bastante com ele sobre esse mundo”, destaca Paola.

Diferenciais tecnológicos

No início de sua atuação no segmento de harmonização facial, Paola já oferecia procedimentos de preenchimento facial com toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox. “Nessa época postei na internet que eu precisava de pacientes para iniciar meu treinamento, vendendo os procedimentos a preço de custo. A partir daí comecei a vender os tratamentos que eu já sabia fazer. Mas então senti a necessidade de aprofundar mais os meus conhecimentos, e fiz uma especialização de dois anos, com a finalidade de poder oferecer um protocolo completo de tratamentos. Afinal, não se trata de apenas fazer um preenchimento labial, ou tratar um bigode chinês; é necessário ir mais a fundo na causa do processo de envelhecimento do paciente”, afirma.

Nessa nova etapa, Paola passou a usar um ultrassom microfocado de última geração, o Ulthera, direcionado para o estímulo de colágeno e para trabalhar no sistema de músculo aponeurótico superficial (SMAS) da pele, o que possibilita um efeito lift sem a necessidade de cirurgia. Ela explica que esse equipamento é o único que permite uma forma de visualização única das camadas abaixo da pele, o que confere mais precisão aos procedimentos. “É um grande diferencial, e somos a única clínica que dispõe dessa tecnologia. As demais acabam tendo de fazer o procedimento ‘no escuro’, tentando acertar o SMAS e atingindo, às vezes, a linha de gordura da pele ou até o osso”, completa Emmerich.

Ele conta que o uso de tecnologia na gestão da clínica tem sido um importante fator para aprimorar o atendimento aos pacientes. “A maioria das clínicas não dispõe de um sistema de gestão como o ERP, que nós usamos. O prontuário é eletrônico, todos os dados são armazenados na nuvem, e todo o processo está registrado – desde as imagens de “antes” do paciente quando chega até as das fases posteriores do tratamento”, afirma. O uso dessas ferramentas também dá condições de detectar e tratar eventuais problemas que surjam ao longo do tratamento. Além disso, a clínica utiliza ferramentas de inteligência artificial (IA) para a organização das filas de atendimento, a fim de agilizar o processo.

No entanto, a parte de contato direto com o paciente – seja no processo de venda dos serviços ou no pós-atendimento – é feito por seres humanos. “As pessoas estão se sentindo saturadas com tanta tecnologia, de serem atendidas por máquinas, por robôs”, pondera Emmerich.

De humanos para humanos

Por essa razão, Paola e Emmerich enfatizam a importância em oferecer um atendimento que seja de fato humanizado – e não meramente um serviço a ser comercializado. Isso é especialmente importante na área de estética, uma vez que lida com a autoestima das pessoas. “Temos pacientes que chegam com a autoestima lá embaixo e nos contam histórias, que acabaram de se separar, que surpreenderam o marido com outra. Por essa razão, temos de ter muito cuidado: estamos lidando com vidas. Assim, buscamos trazer para o paciente aquilo que ele perdeu: a autoestima, a sede de viver, a confiança, o amor próprio. Muitas vezes a gente acaba atuando como psicólogos”, conta Paola.

“Às vezes a pessoa chega com depressão, querendo desistir da vida. Então, quando ela dá uma mudada na aparência, acaba se sentindo mais radiante, mais feliz. As pessoas tendem a encarar a estética apenas pelo lado da vaidade, da beleza, mas existe esse lado de ajudar as pessoas que sofrem, que passam por traumas em sua vida”, complementa Emmerich.

“Desde a primeira consulta, a gente conversa com o paciente, para saber exatamente o que ele quer. Muitas vezes eles chegam após terem visto uma foto na internet, e pedem que deixemos seu rosto exatamente igual ao da imagem. Aí nós alinhamos as expectativas dos pacientes com a realidade – e deixamos claro que é um tratamento, e nem sempre poderemos entregar a realidade que ele quer na primeira sessão”, pondera Paola.”Não é mágica, é tratamento!”, sintetiza Emmerich.

Planos futuros

Além da parceria com a Cimed, a clínica tem planos ambiciosos para o futuro. Em fevereiro será promovido um evento de empreendedorismo do setor de estética em São José do Rio Pardo, que contará com a presença do presidente do laboratório, João Adibe. “Já temos quase 5 mil ingressos emitidos; será o maior evento do gênero no noroeste paulista. Acreditamos que, dessa forma, reforçamos ainda mais nossa posição de referência em estética”, afirma Emmerich.

E os próximos anos? Segundo Emmerich, o modelo de negócios da clínica deverá se consolidar ao longo deste ano, possibilitando à clínica empreender voos mais altos no futuro. “Queremos ter dez clínicas em 2026, passar para 30 em 2027 e chegar a 50 em 2028. Nos preparamos para iniciar tratamentos de estética corporal, e novas tecnologias deverão ser incorporadas ainda em 2025”, anuncia.

Em entrevista ao IstoÉ Sua História, Paola Brocanello e Emmerich falam um pouco de sua trajetória no empreendedorismo no ramo da estética. Confira o papo na íntegra:

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