21/10/2024 - 11:44
A Uniforte Seguros, que está entre as sete maiores corretoras de transporte do Brasil, nasceu em 1998 graças ao empreendedorismo de João Luciano da Fonseca, de 62 anos, e Robson Isídio, de 61 anos. Com o tempo, dois novos sócios se uniram aos líderes: Francisco Gomes, de 44 anos, e Daniel Fonseca, de 32 anos, que é sobrinho de João. O grupo, além de oferecer soluções de segurança com uma equipe de profissionais especialistas, também oferece treinamento para novatos na área e oportunidades de trabalho estruturadas para co-corretores. A empresa, segundo seus representantes, tem uma característica acolhedora de transformação porque, mais do que produzir lucro, que é fundamental para qualquer negócio, atua oferecendo melhoria na qualidade de vida de seus colaboradores e parceiros.
Natural de Belo Horizonte, em Minas Gerais, Francisco ficou órfão aos cinco anos de idade e foi adotado por familiares de Itabira, no interior do Estado. Na adolescência, iniciou a vida profissional em uma mineradora após se formar torneiro mecânico pelo SENAI. Na capital mineira, trabalhou em uma multinacional de bebidas até ingressar no segmento de seguros em uma empresa concorrente da Uniforte. Em 2006, foi convidado pelos fundadores João e Isídio para fazer parte da corretora da dupla e, em seis meses, tornou-se sócio do grupo.
Já Daniel, nascido na cidade mineira de Onça do Pitangui, durante uma festa de Natal, pediu para o tio uma oportunidade de integrar a equipe inaugurando uma filial da empresa em seu município. O pedido foi prontamente atendido e, há dois anos, o administrador de empresas deixou de ser co-corretor para se tornar mais um nome no quadro societário da Uniforte Seguros.
“Nosso DNA é parcerias. Em 2009, começamos a praticar a co-corretagem, que é trazer o corretor de seguros como parceiro e oferecer uma condição de trabalho diferenciada, com suporte, deixando que ele consiga trabalhar no nicho de seguro de transporte e logística. E também é do DNA da Uniforte a criação de novos profissionais”, diz Francisco.
Para Daniel, a maior dificuldade do corretor que abre uma corretora de seguros de forma independente é que ele faz toda a parte operacional e acaba não tendo tempo para levantar dinheiro. “Nós já temos todo um ecossistema voltado para o corretor. Então, ele consegue trabalhar apenas na área comercial da empresa, vendendo e conseguindo se destacar financeiramente”, complementa.
Além da co-corretagem: atendimento humanizado
As áreas de atuação da Uniforte são amplas, desde seguro de veículos até de celulares. No entanto, de acordo com a dupla, o carro-chefe é o seguro de transporte de cargas para toda a cadeia de importação e exportação, além de foco em garantia aduaneira, seguro de frota, vida e seguro ambiental, cuja importância tem se ampliado atualmente.
Com diferencial em relação à concorrência, Daniel destaca o atendimento humanizado 24h. “Se o cliente contratou o seguro e teve um sinistro, ele não liga na central da seguradora, ele liga na central da Uniforte. A partir desse momento, a gente envia uma equipe para o local, realiza a salvaguarda da carga e a segurança toda de forma mais rápida”, comenta ele.
Com matriz em Belo Horizonte, a empresa possui filiais em Serra, no Espírito Santo, Pará de Minas, Sete Lagoas e Uberlândia, no Estado de Minas Gerais, São José dos Pinhais, no Paraná, e corretores parceiros nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e, mais recentemente, Mato Grosso.
“Temos mais de quatro mil clientes no Brasil inteiro, mesmo sem estrutura física porque, hoje, com nosso modelo de negócio, o corretor pode trabalhar na casa dele”, comenta Francisco, sobre o modelo de negócio que se adaptou ao home office. Dessa forma, ele tem a tranquilidade de executar os trabalhos em casa, sem necessidade de locomoção ou investimentos em estruturas físicas.
“É uma profissão maravilhosa porque a pessoa pode trabalhar na hora que quiser e, a partir do momento que consegue fazer uma carteira de clientes, ela tem um recebimento recorrente, que traz uma segurança”, reforça Daniel, sobre a vantagem que oferecem.
Francisco e Daniel também reforçam que o interesse do brasileiro por contratação de seguros tende a crescer, já que ainda não é uma prática corriqueira. Eles citam um dado que surpreende: apenas 33% da frota de veículos do território nacional são segurados.
Roubo e saque de cargas
Além de ampliar o número de profissionais dedicados, outro grande desafio da Uniforte é o número crescente de roubo e saque de cargas nas rodovias. Segundo Francisco, em torno de 65% dos sinistros são relativos à apropriação indébita e falsificação de documentos de motoristas quando a transportadora não tem veículo próprio e procura a contratação de terceiros em plataformas.
Por isso, o grupo inovou ao criar um setor de prevenção de perdas, que atua com as principais gerenciadoras de risco do mercado com tecnologia de ponta, como biometria facial no ato da contratação. “Uma apropriação indébita ou um roubo de carga não é bom para ninguém. Falta mercadoria onde deveria chegar, o transportador, muitas vezes, ainda tem a participação que ele tem que pagar. É uma quebra na cadeia logística toda. Então, prevenção em perdas é o grande foco da Uniforte”, justifica Francisco.
Para os interessados em fazer parte do time, os sócios destacam o crescimento do interesse na contratação de seguro na região Centro-Oeste, devido ao agronegócio, além de regiões portuárias do Nordeste, onde há várias oportunidades.
Por fim, a dupla aconselha quem deseja trabalhar nessa área a consultar quem já atua nela. “É muito fácil falar dos lados positivos, mas sabemos que temos muito para crescer e evoluir”, conclui Francisco. “É importante entender quais são os desafios da profissão porque nada nessa vida é fácil. Mas, principalmente, a pessoa tem que ser dedicada a estudar”, complementa Daniel.
Em entrevista ao IstoÉ Sua História, os sócios Francisco Gomes e Daniel Fonseca detalham a trajetória pessoal e profissional na Uniforte Seguros, além de apresentarem oportunidade vantajosa para co-corretores na empresa. Confira a conversa na íntegra:
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