A Roar Educacional, fundada por Rogério Araújo, é uma plataforma que tem como missão democratizar o acesso ao conhecimento sobre o mercado financeiro. Com uma abordagem prática e acessível, Rogério visa transformar a vida das pessoas através da educação financeira, compartilhando sua vasta experiência adquirida ao longo de 30 anos no mercado. Através de cursos, vídeos gratuitos e conteúdos especializados, a Roar Educacional capacita indivíduos de diferentes perfis a investir com segurança e conhecimento, proporcionando-lhes ferramentas para alcançar independência financeira e melhorar suas condições de vida.

Rogério é natural de Americana, no interior de São Paulo, e o início de sua vida foi, assim como para muitos brasileiros, desafiador. “Quando bem pequenininho, morei em um barraquinho de madeira, na beira da cidade, perto de um córrego do Vale do Bertini”, detalha o empresário. Filho de pai eletricista e uma mãe costureira, Rogério perdeu o pai muito cedo, com apenas cinco anos. Começou então a trabalhar bem jovem para ajudar sua família na área de construção civil. Curioso e interessado, Rogério era ávido leitor desde cedo, incentivado por sua mãe. Mal sabia ele que o hábito de leitura e estudo seria o que mudaria sua vida para sempre. 

O empreendedor descobriu o mercado financeiro em suas leituras, aos 15 anos. “Fui picado por um livro que chama Ninho de Víboras [da autora Linda Davies], que conta a história do mercado de câmbio da Europa […] Esse livro me levou para um mundo que eu nunca tinha visto. Eu gostei demais daquela história”, relembra. O novo tópico de interesse se tornou uma grande paixão, e Rogério absorveu tudo que podia. “Fui para a

Biblioteca Municipal de Americana. Perguntei para o rapaz que trabalhava no balcão sobre aquela história que eu tinha lido. Aí, ele me emprestou alguns livros que faziam uma introdução ao que era a Bolsa de Valores, o que era o mercado de câmbio. Acho que eram três ou quatro livros”, conta.

A sede por conhecimento do adolescente era tanta que ele leu os livros em apenas três dias. “Voltei lá na segunda-feira para entregar os livros e falei, ó, já li tudo. E aí, ele me instruiu sobre o que fazer. Me falou qual caderno do jornal deveria ler, onde procurar informação, como procurar a Bovespa”, explica. Em contato com a Bovespa em São Paulo, Capital, Rogério também recebeu uma série de livros que serviram como base importantíssima para sua formação. “O atendente me falou que iria me mandar tudo que era gratuito e que eu deveria ligar novamente quando terminasse. Eram 42 livros e eu li tudo em um mês, pois estava de férias da escola”, diz. 

Um tio levou Rogério para São Paulo para que ele visitasse a Bovespa e aprendesse mais sobre esse universo. “Fui para o aquário, que era uma parte de vidro que ficava em cima do pregão”, recorda. “Todo dia tinha um engravatado que sentava do meu lado e começava a perguntar sobre Bolsa de Valores. E eu falava, explicava tudo que eu tinha lido. Estava fresco na memória”, diz. Um desses homens o convidou para trabalhar com ele, e aí Rogério descobriu então que todas essas pessoas que conversavam com ele estavam, na realidade, o entrevistando secretamente. “Todos aqueles engravatados estavam me entrevistando e eu não tinha a mínima noção. Almocei aquele dia com aquele homem e fui contratado, em 1994, com apenas 16 anos de idade”, conta.

Foi aí que começou a jornada de Rogério no mundo dos investimentos, na qual ele aprendeu sobre especulação, bolsa de valores, entre outros. “Comecei no mundo da especulação aos 18 anos, que é quando pude operar ativamente, não era só comprar para poupar [..] Dei sorte de iniciante, parecia o Midas, para onde eu cavava, achava ouro. Fui ganhando muito dinheiro, criando um grande volume financeiro na minha conta”, compartilha.

 A queda e o recomeço

Contudo, em 1997, o mercado financeiro passou por uma intensa crise: a bolsa de valores de Hong Kong registrou queda de 10,4%, derrubando outras bolsas em todo o mundo. A Bolsa de Valores do Brasil na época sofreu o impacto e o golpe atingiu Rogério em cheio. “Nesse dia eu perdi tudo. Tudo que juntei dos 16 aos 18 anos, guardando, poupando, especulando, dando sorte, porque não tinha conhecimento, era sorte mesmo”, revela. “E em duas horas e meia, perdi tudo. Saí naquele dia demitido do banco que eu trabalhava e devendo 15 mil reais”, conta.

Ao sair de seu trabalho naquele dia, uma pessoa abordou Rogério e lhe ofereceu uma nova oportunidade. Uma nova etapa de sua vida profissional começava. “Coloquei uma coisa na minha cabeça: nunca mais passaria por aquilo. Eu fiz uma promessa pela vida da minha mãe que aquilo nunca mais aconteceria. E nunca mais aconteceu”, conta. Rogério continuou seus estudos e crescimento, inclusive se aprofundando nos históricos de flutuações de ações usando cálculos estatísticos. 

Ao longo de sua jornada, Rogério trabalhou em diversas empresas, inclusive estrangeiras, além de ter passado alguns anos morando fora do país. O empresário agora acumula 30 anos de Bolsa de Valores. E, nessa jornada, viu o crescimento do setor e a explosão de conteúdos disponíveis em forma de cursos e conteúdo online, o que abriu brecha para golpes cada vez mais difundidos. “Vejo muita gente sendo enganada no mercado financeiro por quem nunca operou na Bolsa, mas dá aula de Bolsa”, afirma. “As pessoas querem resultados rápidos e sem precisar estudar. Sem precisar ter conhecimento. Querem um atalho”, diz.

Depois da crise financeira de 2008 que se iniciou nos EUA e atingiu todo o mundo, Rogério passou a atuar em uma escola de educação financeira, onde encontrou o seu sócio atual, Wellington Bernardes, com quem trabalha até os dias atuais. “Entrei na empresa e fiquei por dois anos, até virar sócio. Ali comecei a ensinar pessoas físicas a investir. Começou então minha carreira na educação”, explica. Rogério ficou até 2016 na empresa, quando decidiu se afastar do mercado financeiro totalmente e focar em seu desenvolvimento pessoal. “Continuei fazendo as coisas para mim, operando. Só que fui estudar, fui para Chicago, nos EUA, e fiz um curso de economia “, diz. O empresário também fez uma especialização em liderança em Harvard, nos EUA. 

Quando a pandemia chegou, Rogério foi chamado de volta para o setor por conta de pedidos de ajuda de amigos, que perdiam clientes a passos largos. “Voltei para o mercado financeiro, e voltei a dar aulas”, diz. Rogério assumiu então o canal do YouTube de um desses amigos, que não tinha como continuar o trabalho. Com a experiência, e com o gosto pelo EAD adquirido, Rogério inaugurou seu próprio canal, chamado Roar Educacional. “Era apenas eu, sozinho. Sem aquele conhecimento de tecnologia, de como montar o canal, como criar uma capa de vídeo, etc”, recorda. Por isso, Rogério convocou seu antigo aliado, Wellington, para ajudar na empreitada, já que ele possui conhecimento em tecnologia da informação e marketing digital.  

A partir do canal do YouTube, a Roar Educacional cresceu e hoje é uma plataforma de ensino que traz os mais variados assuntos do segmento para seus alunos, como, por exemplo, como utilizar a carteira protegida, uma modalidade que protege o investidor de perdas financeiras diantes de crises do mercado, daytrade, como começar a investir, além de conteúdos mais aprofundados para quem já é investidor. “Começamos a mudar a vida das pessoas. Temos pessoas que trabalhavam em acesso de portaria e que largaram o emprego porque estavam lucrando com na bolsa, por exemplo”, conta. Além dos conteúdos exclusivos, o canal do YouTube da Roar conta com mais de mil vídeos gratuitos.

Para Rogério, a satisfação em compartilhar seu conhecimento não tem preço. “Na primeira linha, a gente sabe que mudamos a vida de mais de 850 pessoas. Pais e mães de família. Ou seja, se são famílias de três pessoas, nós estamos falando de mais de duas mil pessoas impactadas pelo nosso conhecimento”, celebra. “O nosso propósito na Roar é amar as pessoas e usar as coisas. Dinheiro é coisa, então a gente usa esse dinheiro para melhorar a vida das pessoas”, completa.

Em entrevista para o IstoÉ Sua História, Rogério dá mais detalhes de sua jornada e de todo o conteúdo que é passado com seu trabalho educacional. Confira:

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