Facilidade de acesso a bens como imóveis e veículos, possibilidade de planejamento financeiro, proteção contra a inflação e até uma forma de investimento. Estas são algumas das vantagens do sistema de consórcios, que em 2023 movimentou mais de R$ 316,7 bilhões – um crescimento de 25,6% na comparação com 2022, de acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Eduardo Beilke atua há anos no segmento, acrescentando aos benefícios inerentes aos consórcios uma atenção especial ao pós-venda em sua Tramontana Consórcios, de Porto Alegre (RS) – que já ocupa a liderança no mercado da capital gaúcha e é top 15 da HS Consórcios no Brasil, além de deter a classificação Diamante da Yamaha Consórcios. 

Ele conta que iniciou sua trajetória atuando como estagiário na área comercial do Banrisul. E a partir daí passou a ganhar experiência na área de vendas. Ainda muito jovem, estava decidindo o rumo que daria à sua vida profissional. Havia uma certa preferência em sua família para que ele seguisse a carreira de funcionário público, percebida como mais estável. Mas não era o que ele via para si mesmo. “Foi então que meu cunhado me convidou para trabalhar com ele na área de consórcios. Meu conhecimento sobre o assunto era bastante superficial na época, mas decidi encarar o desafio”, afirma. 

“Estrela do norte”

Foi aí que Beilke passou a conhecer o universo dos consórcios – como funcionam e que benefícios oferecem a seus participantes. “Essa fase inicial durou dois anos, nos quais eu aprendi e entendi melhor essa ferramenta. À medida em que eu fui compreendendo melhor os consórcios, percebi que algumas das necessidades das pessoas que optam por esse sistema não estavam sendo atendidas. Onde eu trabalhava atendíamos apenas a uma administradora [de consórcios]. Isso representava uma limitação, uma vez que as pessoas têm necessidades diferentes. Havia essa carência. Eu percebi que era necessário representar mais administradoras a fim de oferecer um serviço mais completo, mais personalizado”, pondera.

Incomodado com essa lacuna, Beilke decidiu iniciar um empreendimento próprio, e criou a Tramontana Consórcios: “Quando eu pensei na empresa, eu pensei em uma pessoa para me ajudar a abrir essa empresa – o Élvio Júnior, que está conosco até hoje, e é quem faz o nosso marketing inteiro. Juntos decidimos criar o nome Tramontana, uma palavra de origem italiana que, em uma tradução livre, faz referência à estrela polar, a estrela do norte. É aquela que os antigos navegadores utilizavam para encontrar o rumo de casa. Achei que tinha tudo a ver, porque eu buscava levar o cliente ao melhor direcionamento em termos de consórcio.” 

Desafios e oportunidades

Apesar de já ter acumulado um vasto conhecimento sobre o mundo dos consórcios quando iniciou a Tramontana, Beilke não tinha, na época, experiência administrativa para gerir um empreendimento. “Eu abri a empresa sem estar preparado financeiramente, em uma sala pequena, e era só eu. Comecei a vender, e com o tempo convidei um profissional para trabalhar comigo. Mas ainda havia carência na área administrativa. Foi então que surgiu a necessidade de trazer uma pessoa para atuar nessa área, e foi minha irmã, que era bancária, e tinha um viés organizacional muito maior que o meu. E ela se tornou minha sócia até hoje”, afirma.

Com essa equipe formada por três pessoas, a Tramontana começou a ganhar corpo: “Vendíamos consórcios na parte da tarde, e pelas manhãs atendíamos aos clientes. Era bem desgastante, porque era necessário dar atenção para quem já estava conosco, e também a potenciais clientes; e, além disso, dispor de todo um fluxo organizacional, de marketing, de pagamento etc. Mas demos conta do recado, e a equipe foi aumentando. Em certo momento erámos em seis, por conta do aumento da demanda, e tivemos de alugar outra sala.”

Com apenas dois anos de existência, a Tramontana enfrentou um grande desafio em 2020: a pandemia da Covid-19. “Ninguém sabia o que iria acontecer, ou quando as coisas voltariam ao normal; foi assustador. Diante desta situação desafiadora, eu botei o pé no acelerador. Comecei a renegociar alguns contratos operacionais para reduzir os custos, e direcionamos os investimentos ao marketing. Graças a isso conseguimos atingir outro patamar. Outro fator importante foi que já tínhamos um perfil digital antes que a pandemia levasse as empresas a investirem nessa área. Assim, conseguimos superar esse momento”, conta.

Recentemente, um novo desafio surgiu: as enchentes no Rio Grande do Sul, que desde o final de abril têm gerado vítimas e prejuízos em diversas cidades do estado, incluindo Porto Alegre. “É um momento mais desafiador do que a pandemia – na qual, sem minimizar o que aconteceu, pelo menos era possível ficar em casa. Hoje, as pessoas foram expulsas das suas residências e estão em abrigos temporários ou em casas de parentes. A Tramontana Consórcios somou esforços para fazer todas as doações que poderia fazer à sociedade, e também às pessoas da própria empresa que foram impactadas. Eu criei um plano de ação que determinava uma atuação mais empática e sensível ao abordar os clientes”, afirma Beilke.

Tanto na pandemia quanto nas enchentes no Rio Grande do Sul, a Tramontana tem colocado em prática o projeto Realize, pelo qual, a cada venda realizada, é doado um volume de recursos – primeiro em dinheiro, depois em cestas básicas: “Agora, com as enchentes, o projeto está completamente voltado a ajudar as pessoas que precisam.” 

Tramontana 4.0

Agora em seu sexto ano de existência, a Tramontana é representante autorizada de 12 administradoras de consórcios (incluindo as do Banco do Brasil, da Caixa, do Itaú e da Yamaha) e se diferencia pelo atendimento – o que tem gerado um alto índice de satisfação por parte dos clientes. Essa atuação tem possibilitado à empresa não apenas continuar crescendo, mas também receber o reconhecimento do mercado. 

“Logo em nosso primeiro ano recebemos o maior grau da classificação da Rodobens Consórcios, e a partir do segundo ano da Yamaha Consórcios. Do segundo para o terceiro ano passamos a representar a HS Consórcios, que é uma administradora do Rio Grande do Sul hoje reconhecida como uma das grandes de todo o mercado. Somos há quase três anos líderes da capital gaúcha, e figuramos entre os top 15 em todo o território nacional. Esses reconhecimentos se referem não apenas à produção, mas também à retenção de clientes”, afirma. 

Ele acrescenta que isso só tem sido possível devido ao trabalho de relacionamento: “O modelo tradicional é se ter uma empresa com muitos vendedores, voltada à produção, e com pouca retaguarda para absorver essas vendas. Nós, por outro lado, dispomos de um número equilibrado de profissionais nas duas pontas, a fim de proporcionar um serviço de pós-vendas de acordo com as necessidades dos clientes.”

O momento atual é de expansão, segundo Beilke. “Estamos prontos para receber clientes do Brasil inteiro para apresentar nossas soluções de crédito para aquisição de bens e de investimento”, afirma. Um dos pontos que deverá ser fortalecido é o da utilização do consórcio como uma modalidade de investimento. “Diante disso criamos a Tramontana 4.0, que busca trazer retornos significativos para os clientes”, afirma. Dessa forma, prossegue, abre-se a possibilidade de os participantes venderem suas cartas contempladas de consórcio. “Então a Tramontana faz essa conexão. Quem vende lucra, e quem compra tem acesso a uma operação mais vantajosa do que um financiamento. Há ainda outras possibilidades que fazem do que chamamos ‘consórcio 4.0’ uma gama bastante diversificada de opções na utilização do crédito”,  finaliza. 

Eduardo Beilke informa que os interessados podem entrar em contato por meio do telefone: (51) 98900-2122, pelo site: www.tramontanaconsorcios.com.br ou pelas redes sociais: @eduardobeilke e @tramontanaconsorcios.

Em entrevista ao IstoÉ – Sua História, Eduardo Beilke detalha sua trajetória com o Tramontana. Confira o papo na íntegra:

 

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