A paixão por tecnologia impulsionou o programador Cesar Silva a desenvolver a AgilSpot Pay, uma plataforma de gerenciamento de cobranças que reúne diversas soluções e serviços financeiros em um único lugar. Em apenas três anos, o sistema operacional criado por ele para descomplicar a vida de muitas pessoas já foi destaque internacional. Agora, Cesar quer simplificar ainda mais o acesso e a comunicação entre empresas e clientes com a My WorkSpot.

A nova plataforma oferece para os assinantes um sistema de processamento de pagamentos integrado a um canal de gerenciamento de vendas digital. “Mesmo a My WorkShop sendo uma ferramenta de automação de cobranças, ela tem o corr financeiro da AgilSpot Pay, assim os usuários podem criar a loja virtual deles a partir das redes sociais, por exemplo, e conectar com a plataforma”, explica Cesar. 

A My WorkSpot codifica as informações geradas pelas redes sociais ou por outros marketplaces e transforma os resultados em métricas, “ou seja, o usuário consegue ver através das interfaces da plataforma cada atividade executada, isso porque o software entrega cada performance”.  

Criada para atender diferentes tipos de negócios, o programador detalha que o acesso aos serviços dentro da nova plataforma ficou ainda mais fácil. Em poucos cliques é possível gerar uma cobrança automática e enviar ao destinatário. “O usuário consegue criar múltiplas carteiras, caso seja um gerente e tenha vários clientes ou várias empresas para administrar cobranças ou um pequeno empreendedor que tenha que compartilhar apenas um boleto ou pix por vez”, diz.  

Unindo tecnologia e economia, a My WorkSpot opera com múltiplas interfaces. “O nosso software foi programado para que cada usuário consiga administrar suas vendas e tenha acesso a um SEO avançado, o que ajuda no monitoramento e nas tomadas de decisões do negócio”, afirma. E é por meio de assinaturas que a plataforma funciona. “Temos o plano gratuito ou assinaturas mensais, tudo de acordo com o interesse do usuário”, garante o programador.

 AgilSpot Pay

Quando Cesar lançou a AgilSpot Pay no mercado, em 2020, ele tinha como objetivo criar o próprio sistema de gerenciamento de pagamentos recorrentes. Mas a fintech só saiu do papel depois que o programador conquistou parcerias com bancos nacionais e internacionais: “Essas instituições avaliam o nosso sistema e quando aprovam, compartilham o sistema deles com a gente. É assim que começa a funcionar”. 

Em três anos, a AgilSpot Pay atingiu mais de 300 clientes, sendo 180 internacionais. “Além dos nossos serviços e das taxas, um dos grandes diferenciais é o atendimento humanizado, o que traz ainda mais segurança e confiança para os nossos usuários”, diz.

Com conversão de moedas, emissão de boletos, pix e transferências a plataforma conta com soluções feitas para atender desde pequenos a grandes empreendimentos. 

A mente à frente das plataformas 

Cesar passou a infância jogando videogame, mas o fascínio pelos jogos se intensificou ainda mais depois que ele saiu do interior de São Paulo para morar no Japão. “Eu era adolescente, quando a minha mãe se casou com um japonês e decidiu me levar com ela”, comenta.  

Foram três anos vivendo no continente asiático, tempo suficiente para o programador descobrir o impacto da tecnologia na vida humana: “É surreal. No Japão tudo é muito avançado, supera qualquer lugar, o que me fez ter uma admiração ainda maior por esse universo digital”. 

Criança, Cesar precisava aprender o idioma local para se comunicar na cidade, mas ao invés de ir à escola, ele conta que frequentava casas de jogos. “No mesmo caminho do curso de nihongo, a língua nativa, tinha uma casa de jogos, que não era de fliperama, ou seja, crianças podiam entrar. Nossa, eu pegava aqueles rakuen, que são moedas de 100 centavos e comprava muitos joguinhos”, comenta. Mas aos 12 anos, ele precisou retornar ao Brasil. “Foi necessário, eu estava ficando atrasado na escola, mas morar no Japão mudou a minha vida,” afirma.

Assim que voltou, Cesar entrou em uma das primeiras escolas de programação de jogos digitais com ensino à distância. “Eu acho que foi a primeira instituição de games com iniciativa EAD no Brasil. Mas, eu lembro que não era algo avançado, porque no Japão eu tinha aula de robótica e percebi que além de aprender, eu poderia também ensinar”, revela. 

Mais que um programador 

De aluno a instrutor, Cesar assumiu parte do conteúdo das aulas e com o tempo, o que era aprendizado se tornou profissão. “Eu construí uma empresa de jogos, lembro que na época ainda era o XBOX 360, eu cheguei a fazer alguns jogos no sistema deles. E quando a empresa abriu esse mercado para desenvolvedores independentes, me chamaram”, diz.

A partir do convite, o programador passou a criar cursos de jogos: “Trabalhei de 2014 a 2016 desenvolvendo games para as principais feiras de ciência e tecnologia do Governo. Era uma empresa que tinha ganhado uma licitação e me contrataram para fazer aqueles jogos”. 

Durante esse período de prestação de serviços, Cesar percebeu uma deficiência dentro do mercado financeiro, a falta de um sistema de gerenciamento de cobranças digitais. “Principalmente, quando uma pessoa era um pequeno desenvolvedor, um pequeno empresário, que buscava uma solução ágil para implementar algum mês de cobrança”, afirma.

Por não encontrar opções interessantes, o programador decidiu desenvolver o próprio sistema de pagamentos, “de um certo lado resolvia uma dor, mas percebi outra necessidade e brinquei com os meus amigos, acho que vou criar o meu próprio banco.”

Com muito estudo, técnica e mudanças de códigos, Cesar criou a  AgilSpot Pay e a My WorkSpot. “Quando eu vejo uma solução já tenho uma base de como poder construir ela, então logo executo, desenvolvo, trago para implementação e depois a gente executa junto aos clientes. Isso é o que diminui despesa e torna o processo mais ágil e eficiente”, finaliza o programador. 

Em entrevista ao IstoÉ – Sua História, Cesar Silva contou como foi o processo de criação da My WorkSpot. Confira a conversa  na íntegra:

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